Boa noite leitores!
Hoje faremos uma rápida abordagem sobre o Código de Ética do Psicopedagogo.
O Código de Ética tem como finalidade estabelecer parâmetros e orientar os profissionais da Psicopedagogia brasileira quanto aos príncipios, normas e valores. Esses apectos estão diretamente ligados à boa conduta profissional, estabelecendo diretrizes para o exercício da Psicopedagogia e para os relacionamentos da ABPp - Associação Brasileira de Psicopedagogia.
O Código de Ética do psicopedagogo possui 10 capítulos, são eles:
Capítulo I - Dos princípios
Capítulo II - Da formação
Capítulo III - Do exercício das atividades psicopedagógicas
Capítulo IV - Das responsabilidades
Capítulo V - Dos instrumentos
Capítulo VI - Das publicações científicas
Capítulo VII - Da publicidade profissional
Capítulo VIII - Dos honorários
Capítulo IX - Da observância e cumprimento do Código de Ética
Capítulo X - Das disposições gerais.
O Código de Ética foi elaborado pelo Conselho Nacional da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia).
quinta-feira, 12 de março de 2015
quinta-feira, 5 de março de 2015
AS
CONTRIBUIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA NA AÇÃO PEDAGÓGICA
Boa
noite!
Convido
vocês leitores para iniciarmos uma maravilhosa jornada de aprendizagem com
assuntos relacionados a Psicopedagogia.
A
primeira postagem do blog estará abordando os aspectos históricos sobre a
Psicopedagogia. São eles: O que é Psicopedagogia? Qual o papel da
Psicopedagogia? Quem atua na área? Ou seja, faremos uma jornada histórica sobre
a Psicopedagogia.
A
Psicopedagogia é conhecida como área do conhecimento e destaca-se por sua
multidisciplinariedade, pois faz ligação direta a outras áreas como Psicologia,
Pedagogia, Psicanálise, Linguística, Matemática, Fonoaudiologia,
Neuropsicologia, Medicina, entre outras.
O
psicopedagogo tem um processo de múltipla atuação, entre eles temos o clínico
que pode ser terapêutico e o institucional que pode ser preventivo. O
psicopedagogo atuará também não somente como mediador de possíveis dificuldades
encontradas no cotidiano escolar ou institucional, ele fará também uma
acessoria para a equipe pedagógica e para todos aqueles que estiverem
envolvidos nesse trabalho, como: escola, família e sociedade. Mas, para que
esta iontervenção pedagógica aconteça, é de suma importância considerar os
aspectos que definem os interesses da Psicopedagogia enquanto área de estudo.
São eles: aspectos orgânicos, cognitivos, emocionais, sociais e pedagógicos.
A
PSICOPEDAGOGIA NO BRASIL
Nos
últimos anos, pode-se observar uma significativa ampliação do trabalho
psicopedagógico no Brasil, como também um aumento considerável de clínicas de
atendimento psicopedagógico.
Mas
porque isso ocorreu?
Este
processo teve início, pois as pessoas acreditavam que os problemas de
aprendizagem eram causados por fatores orgânicos.
Ao
longo dos anos foi perceptível uma crescente preocupação por parte dos
graduados não somente em Psicologia/Pedagogia, mas tambémde outras áreas afins,
em busca de uma melhor qualificação profissional.
A
partir do início da década de 90, os cursos de especialização em
Psicopedagogia, lato sensu multiplicaram-se. É importante mencionar a
existência da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp).
O
que os autores falam a respeito da Psicopedagogia…
Para
Gasparian (1997), a Psicopedagogia é o estudo que se ocupa da aprendizagem
humana, que adveio de uma demanda da escola. E para atender essa demanda,
partiu-se da prática e constituiu-se um corpo teórico.
Sisto
et al. (1996), por sua vez, entendem a Psicopedagogia como uma área interessada
em investigar a relação da criança com o conhecimento tendo como objetivo a
intervenção, a fim de “colocar-se no meio”, de fazer a mediação entre a
criança e seus objetivos de
conhecimento.
Para
Scoz (1992, apud BOSSA, 1994), a Psicopedagogia no Brasil é a área que estuda e
lida com o processo de aprendizagem e suas dificuldades e, numa ação
profissional, deve englobar vários campos do conhecimento, integrando-os e
sintetizando-os.
Para
Bossa (1994), a Psicopedagogia, enquanto produção de conhecimento científico,
nasceu da necessidade de uma melhor compreensão do processo de aprendizagem, e por
isso não basta se basta como aplicação da Psicologia à Pedagogia.
De
acordo com Neves (1992, apud BOSSA, 1994, p.8), “a Psicopedagogia estuda o ato
de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades interna e externa
da aprendizagem, tomadas em conjunto”.
Do
ponto de vista e Weiss (1992, apud BOSSA, 1994, p.9), “a Psicopedagogia busca a
melhoriadas relações com a aprendizagem, assim como a melhor qualidade na
construção da própria aprendizagem de alunos e educadores”.
Para
Fernández (1991, apud GASPARIAN, 1997), o objeto de estudo da Psicopedagogia é
sempre o sujeito “aprendendo” e esta aprendizagem está sempre relacionada com o
próprio sujeito, com o sujeito e o objeto, com o sujeito e o meio, portanto,
sistemicamente.
Segundo
Visca (1991, apud BOSSA, 1994), a Psicopedagogia, que inicialmente foi uma ação
subsidiária da Medicina e da Psicologia, perfilou-se aos poucos como um
conhecimento independente e complementar, possuída de um objeto de estudo – o processo
de aprendizagem – e de recursos diagnósticos, corretores e preventivos
próprios.
GABRIEL, Lais Livia; YAEGASHI, Solange Franci
Raimundo. As Contribuições da Psicopedagogia na Ação Pedagógica. In YAEGASHI,
Solange Franci Raimundo (Org) A Psicopedagogia
e suas interfaces: Reflexões sobre a atuação do psicopedagogo. Curitiba,
PR: CRV, 2012. (p. 23 a 36).
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